Em certa produção acadêmica do Mestrado em Letras/UFES sobre Muito soneto por nada, de Reinaldo Santos Neves, me espanto diante do julgamento superficial do acadêmico, que não soube avaliar com justeza a análise do livro, adequada ao nível de um estudante de ensino médio, desmerecendo
assim o roteiro que se pretendeu e, o pior, o nível de compreensão do aluno de ensino médio, embora em nenhum momento tenha citado o
Manual de Literatura Brasileira: VEST-UFES 99/2000 produzido por docentes universitários. Pecou pelo adjetivo. Poderia ter
usado, sem
julgamento, a palavra “didáticos”.
“Por ter sido indicado como leitura obrigatória para o
vestibular da Ufes, a obra rendeu tanto textos superficiais em material
destinado a estudantes de ensino médio quanto um trabalho de fôlego como a
dissertação de mestrado de Luiz Romero de Oliveira, defendida no Programa de
Pós-graduação em Letras da Ufes em 2000, intitulada O destino de uma escrita: O
amor e a espera em Sueli: romance confesso e Muito soneto por nada de Reinaldo
Santos Neves.”